
A audácia de cravar o fim
Pôr as mãos no tempo
E arrancá-lo da sua função
De dividir o passado do presente
Levantar o sonoro NÃO
Emuralhar o beijo
Emoldurar o amor
Embrulhar o que foi
E não levar pra viagem
Secar o que fica
Afinar o que resta
Esfarelar o que sobra
Usar mãos de faca
E cravar o fim.
O fim.
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7 comentários:
seria o repouso merecido
Pra, de mãos limpas e consciência tranquila, recomeçar tudo de novo. Né?
O fim sempre é o início de um novo ciclo.
O fim remete ao começo
Oiiee..
fazia muito tempo que não aparecia!!
é que passei muitas vezes e vc ainda não tinha postado..
e agora pra minha surpresa fui presenteada com belissimos poemas!!
que lindooo viu??!!
agora que vc "voltou", tbm vou voltar!!
hehehehe
bjus linda
e quero logo poder ler "Ela,a outra e eu".
")
cada vez que vc termina, minha vida se ilumina num belo recomeço ao seu lado... do princípio ao fim, sempre.. e pra sempre.
acho que fala de um jeito tão cru que se mescla com a total sensibilidade... muito bonito mesmo!
beijos,
Luma
O termino sempre é doloroso, no mínimo, nos modifica. Ainda bem que pessoas acalmam mais que lexotan. Adorei a poesia. XB
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